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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Música na igreja: Qual o limite?

     Há uns anos atrás, participei de um casamento cristão (não me recordo qual religião eram os noivos). Ele transcorreu normalmente até o fim do cerimonial... quando de repente, não mais que de repente... começou a tocar funk... e percebi logo depois que se tratava de um "funk cristão"!
     Deste este casamento me peguei refletindo várias vezes neste tema... e hoje, devido a abertura das igrejas a ritmos pouco convencionais (em uma visão cristã tradicional), resolvi deixar aqui a minha opinião sobre este assunto. E aviso antecipadamente que, caso discorde do texto, comente e faremos um debate sadio sobre música.
     Sou Adventista do Sétimo Dia, e como muitos cristãos de outras denominações sabem e reconhecem, a Igreja Adventista é, atualmente, uma das maiores referências musicais na comunidade cristã. Muitas das músicas mais cantadas e ouvidas, foram escritas por compositores adventistas. E por ser adventista, estou acostumado com músicas mais solenes, animadas às vezes... mas dentro de um limite e dentro de um padrão.
     Em contrapartida ao estilo adventista/sacro, cresce a passos largos o número de adeptos de ritmos mais agitados e sensuais... dentro da comunidade cristã. Até o catolicismo, sempre tradicional, tem sido fortemente influenciado por esta nova tendência.
     Mas será que podemos incorporar qualquer estilo musical para adoração de Deus? Na minha opinião... a resposta é não! E abaixo explanarei a minha visão sobre o assunto.
     A música é algo que influencia o ser humano... marcando-o e trazendo a lembrança momentos do passado. Há pessoas que dizem que tem uma música para cada momento da sua vida... e eu sou uma dessas pessoas... pois todos os principais eventos da minha vida... tem sua música.
     Independente do estilo, todas as músicas marcam alguém em algum momento da vida! Porém a finalidade da música cristã é específica, ao contrário da secular (não cristã) que abrange vários temas. E está aí o motivo pelo qual não sou adepto de qualquer estilo na igreja.
     A música cristã tem como principal objetivo, elevar nosso espírito a Deus. Também nos permite refletir sobre nossas lutas e encontrar esperança e refúgio nas letras das músicas. Só que diferente da secular, a música cristã precisa ter uma letra que se destaque... que faça do ritmo um complemento e não o fundamental. E é aí que muitos ritmos não se enquadram.
     Quer um exemplo? Funk. O que acontece quando você escuta funk? Dá vontade de dançar... certo? Mas e a letra? Bom... para a maioria que escuta, a mesma não serve pra nada... apenas para complementar a "batida"... dar "corpo" ao ritmo! Logo se o funk só tem "batida"... como alguém pode ser convertido ouvindo um funk cristão? Acho difícil!
     Acrescentando a lista dos ritmos que considero desnecessários dentro da igreja, cito: forró, samba, rock (heavy metal) e axé. Todos pelo mesmo motivo: exploram mais o ritmo do que a letra. O que não ocorre com o estilo MPB, Blues, Bossa... que focam no conjunto, onde a letra determina a música e não o contrário.
     Pode ser que você seja adepto desses estilos (não convencionais) na igreja, e talvez ache que isso é uma questão de gosto! Saiba que não é!!! Pois diferentemente das músicas seculares, a música cristã deve ter a capacidade de mudar sua vida... de elevar seu espírito a Deus... e não sinto isso e não percebo isso nas congregações onde se explora estes "estilos novos". Ou seja, o verdadeiro motivo da pessoa estar ali não é a mensagem cristã... e sim o ritmo.
     Por fim, deixo uma pergunta para reflexão: Se eu, adepto dos "novos estilos" retirar estes estilos da igreja, quantas pessoas irão continuar a frequentar os cultos? A resposta determinará se o que pensa está correto ou errado.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A maior verdade desta vida!

     Ontem lendo as mensagens no Facebook, fui tocado por uma imagem compartilhada pelo usuário  Ricardo Miranda FilhoFui tocado não só pela imagem de uma criança humilde... perante a computadores, tablets e eletrônicos "caros" e que, aparentemente, não estavam ao seu alcance (no quesito poder aquisitivo). Mas também pela mensagem passada pelo autor da imagem que, em poucas linhas, conseguiu reproduzir a maior verdade desta vida.
     Atualmente vivemos em um mundo globalizado, onde muitas pessoas visam cada dia mais... poder, dinheiro e sucesso! E em contrapartida, existem milhares de pessoas que lutam diariamente não por dinheiro, sucesso... mas pela oportunidade de simplesmente ter o que comer.
     A cada dia que passa, cada vez mais nos acostumamos com os noticiários de tragédias... e cada vez menos nos emocionamos... nos sentimos tocados... impressionados, com os problemas de uma parcela grande da humanidade! E talvez isso nos mostre que, a cada dia, estamos perdendo a capacidade de amar o próximo.
     O que a imagem do Facebook nos mostra, é algo que não é novidade para ninguém... e acho que eu, por muitas vezes, me peguei a refletir da mesma forma que o autor da imagem. Fiquei com pena ao ver alguém desejar algo que nós, que tivemos a oportunidade de estudar e nos especializar... ter uma profissão, teríamos condições de ter... se é que já não temos! E quantas vezes você já se viu em uma situação parecida... vendo um menos favorecido desejando algo que você pode ter? Acredito que muitas! Porém também acredito que na maioria (ou todas) das vezes você nada fez... assim como eu!!!
     A maior verdade desta vida, ouvi de alguém outro dia... e nunca me esqueci. A pessoa disse: "Deus nos deu condições... para que possamos cuidar e ajudar aos que nada tem!". Saiba... esta é a maior verdade desta vida... e precisamos aprender a praticar esta nossa missão! Precisamos aprender que, se estamos aqui, é porque milhares de pessoas precisam de nós... do nosso carinho, ajuda... do nosso amor!
     Outra maior verdade... é que mais e mais pessoas estão esquecendo de sua missão... abdicando dela... vivendo a vida da forma mais egoísta possível! Talvez você esteja vivendo assim... ignorando os problemas alheios... achando que só os seus é que importam... mesmo tendo a consciência e certeza que não é!
     Tenho a certeza que hoje poderá fazer a diferença na vida de alguém. Basta por um segundo... desejar isso... basta querer! A vida egoísta que você leva, deve dar lugar a uma vida solidária... e se permita fazer coisas que talvez nunca tenha feito.
     Hoje... saia as ruas e cumpra sua missão aqui! Se ver alguém pedindo para ter a oportunidade de comer, dê a ela esta oportunidade! Se ver alguém descalço, lhe dê um calçado! Acredite... você pode fazer isso. E não será um calçado... um almoço, que fará você passar dificuldade! Não será uma atitude que fará você perder tempo... na verdade estará ganhando a oportunidade única de ouvir um "OBRIGADO"! E saiba esta simples palavra já mudou meu dia várias vezes!!!
     Por fim aceite sua missão de ajudar... e mude a vida de alguém, mesmo que seja por um dia... e verá que ajudando a outros... estará ajudando a você mesmo a entender A MAIOR VERDADE DESTA VIDA!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

MCDIA FELIZ 2012 BENEFICIA CASA RONALD MCDONALD-RJ


Parte da renda obtida com a venda de sanduíches Big Mac no Rio de Janeiro será revertida para a instituição

 O McDia Feliz 2012, campanha coordenada pelo Instituto Ronald McDonald em todo o Brasil, acontecerá no dia 25 de agosto. Nos restaurantes do Rio de Janeiro, parte da verba obtida com as vendas de sanduíches Big Mac - seja em vendas avulsas ou das McOfertas - será destinada à Casa Ronald McDonald-RJ, instituição que hospeda crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer na cidade. A arrecadação irá apoiar o custeio das atividades da instituição, que em 2011 dobrou sua capacidade de atendimento. Quem quiser, também pode adquirir o seu tíquete antecipado no próprio local, à Rua Pedro Guedes, 44, no Maracanã. Mais informações pelo telefone 2566-3200 ou pelo site www.casaronald.org.br. 


Sobre o Programa Casa Ronald McDonald no Brasil

O Programa Casa Ronald McDonald é uma iniciativa global criada pela Ronald McDonald House Charities, sistema internacional presente em mais de 50 países. O objetivo do programa é oferecer mais qualidade de vida e bem-estar às crianças e adolescentes. No Brasil o programa é coordenado pelo Instituto Ronald McDonald e conta atualmente com quatro unidades nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Santo André, Campinas (SP) e Belém (PA). As Casas oferecem hospedagem, alimentação, transporte e suporte psicossocial para os pequenos pacientes com câncer e seus familiares que, devido ao tratamento, encontram-se longe das suas cidades. A unidade do Rio de Janeiro foi a primeira Casa Ronald McDonald da América Latina, inaugurada em 1994. Já as demais instalações brasileiras foram implantadas em 2007, nas cidades de São Paulo e Santo André (SP), e em 2010, em Campinas (SP).